Abadá

abadaEssa palavra tem origem lá do outro lado do oceano Atlântico, precisamente no continente africano. Foi trazida pelos negros para a Bahia onde acabou por se desenvolver e se popularizar a famosa capoeira. A calça branca e solta usada para facilitar os movimentos de dança e luta foi então apresentada com seu nome de batismo: abadá da capoeira. Da capoeira para o carnaval, o inventor foi um carnavalesco, que para homenagear um amigo capoeirista escolheu esse nome para uma nova fantasia. O restante a Bahia se encarregou de propagar e a moda pegou.

Tem abadá para ir ao bloco, à feijoada, ao camarote. Abadá para amigos e rivais, adultos e crianças. Abadá customizado, bordado, recortado. É um ingresso e um uniforme. Uma tribo inteira compartilhando uma festa, um desfile, um protesto, uma campanha. A estampa é criada com a mensagem que se quer passar. Alegre, vibrante, tropical, simbólica, tradicional. Alguns já têm cores escolhidas, outros podem ser bem psicodélicos, concretos ou abstratos. A criatividade é senhora soberana e operante nessa hora.

Às vezes, o que está por trás da multidão “abadarizada” é meio assustador, mas em linhas gerais, o espírito de uma festa democrática, alegre, irreverente é o que prevalece. Tenho visto aqui e ali as retiradas dos abadás e achei curioso o das Muquiranas (homens vestidos de mulheres, tema space girl nas cores rosa e prata) e o do Camaleão (quase o preço de uma passagem aérea). Já o abadá dos Filhos de Gandhi é aquele de sempre com turbante impecável e nas cores azul e branco. Os suspiros estão incluídos, visto que todos os participantes são masculinos e estão, em sua maioria, em boa forma física.

Para encerrar, o meu abadá teria a imagem antítese do carnaval. Piscina, sombra e água fresca. Cerveja gelada também. Natureza e conversa fiada. Mensagem impressa: Fui, até quarta-feira! Bom Carnaval a todos.

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Chuva

chuvaTem hora que ela vem de repente e passa rápido. Tem hora que ela insiste e permanece por alguns dias. Tem dia que refresca e tem dia que entristece. Tem ainda o dia que dá preguiça e o dia que dá energia porque você se anima a pedalar, cozinhar, namorar. Tem também aquela brincadeira de infância que pergunta: o que é que cai em pé e corre deitado? E ainda tem a música, o livro, o bolinho passado na canela com açúcar, o chá, o vinho, tudo em homenagem a ela.

Chuva é um fenômeno da natureza completamente necessário ao equilíbrio do ecossistema em que vivemos. As plantas adoram, os rios se renovam e a poluição se disfarça. Um bom banho de chuva também é libertador, pois a água celestial e abundante parece que realmente lava com propriedades divinas o corpo e a alma. Às vezes, ela vem com sol, outras com vento. Às vezes entrega granizo. E para tantos votos de fertilidade e amor, existe a chuva de arroz e a de pétalas de rosas. Tem muita chuva mesmo…

Os efeitos especiais são cinematográficos. Raios, relâmpagos, trovões e trovoadas. Já imaginou quantas descargas elétricas são necessárias para cada acontecimento desse? Tem artista que se inspira e cria algo inédito. Tem animal que se amedronta e corre para um abrigo seguro. Tem gente que se esconde e espera a tormenta passar. E para alguns poucos dias premiados, tem o espetáculo do arco-íris, um capricho tão lindo quanto misterioso e efêmero.

A chuva pode ser muitas coisas. Poética, romântica, garoa, tempestade, implacável, destruidora. Pode fazer brotar a vida ou a morte. Pode transbordar um sentimento oculto (eu já chorei muito sei lá porquê em uma noite chuvosa) como também dizimar uma localidade inteira. Ela muda a cor do céu, fecha aeroportos, agita as ondas do mar. Depois devolve a normalidade, a luz, a cor.

Está torcendo para essa chuva toda acabar, não é?

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Mais 1

mais1Chegamos lá! Mais um final de ano, mais uma retrospectiva e de quebra, mais uma renovação. Essa última não é tarefa simples, mas é primordial para dar sentido à vida e nos fazer seguir nosso caminho. Depois de encontrar a família e os amigos é hora de encontrar consigo mesmo e fazer aquelas tais perguntas. O que eu quero?  O que posso mudar? Onde quero ir? Nosso território é do tamanho do nosso pensamento e, portanto, nada de preguiça. Pensar, querer e agir precisa de uma química especial. É você no comando. Só para reforçar tá?

Por isso, hoje é dia de nutrirmos a gratidão, a amizade, a solidariedade, os bons pensamentos. Esse ano foi meio carregado de fatos conturbados, mas,  no meu caso, foi também um ano cheio de encontros calorosos e providenciais. Rever amigos da adolescência, da faculdade e comemorar aniversários foi uma forma de expressar alegria, força e união, itens meio escassos em outras esferas cotidianas. A expectativa e a realização de todos esses encontros me tornou uma pessoa mais confiante. Pude notar que as pessoas se moveram em prol do todo. Se doaram. Pincelaram de cores lindas os sentimentos, as surpresas, a euforia. Maravilhoso.

Agora é seguir a vida (ou dar uma guinada, sabe-se lá), pensar no novo, no sol, no amarelo, no número 9 (2+0+1+6). São todas essas pequenas grandes ilusões que renovam o mistério de mais um ano que está por vir. Descarte o que não te serve mais, doe, libere, peça passagem. Encontre e abrace, cometa algumas poucas extravagâncias nos grupos A, B, C – alimentos, bebidas, consumo -, sonhe, acredite. Esse é o meu recado. Esses são os meus votos. A vida é essa benção de desafios e vitórias.  Que venha 2016!

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Tradição

tradicaoHoje resgatei um traje de família comum até na família real britânica. O que seria, por exemplo? Sabe aquela veste comprida, branca e bordada para batizar os filhos num passado bem longínquo para o povo plebeu? Pois é, chama-se mandrião e foi usada por mim, por alguns primos mais velhos e uma tia também. Considerando-se a idade da peça, até que ela está conservada, linda em seus minúsculos detalhes como o fino bordado azul e a renda em curva. Um mimo!

Tenho também um terninho masculino de bermuda e camisa social, igualmente branco e bordado em azul que era muito usado por meu irmão nos passeios ao clube no domingo. Agora, acabei me lembrando de como foi primoroso o enxoval que minha fez para casar! Lençóis de tecidos acetinados e bordados. Camisolas de cetim e rendas poderosas. Pratos e copos e que serviam com classe e requinte. Quem será que faz um enxoval assim hoje em dia?

Como uma coisa puxa a outra, as tradições acabam por nos levar as mais diversas comemorações (ou porque não rituais?) que marcam uma data específica. Já mencionei o batismo e o casamento, mas têm também a primeira comunhão e a festa de 15 anos. Essa voltou com tudo de uns tempos pra cá, com troca de roupas e efeitos surpresa. E o que dizer agora do decorado e produzido mês de novembro? Vemos a árvore, símbolo da vida, em vários lugares, toda enfeitada e reluzente para te lembrar que já é Natal. O agito já começou, mas os tempos estão bicudos e por isso tem até farmácia prescrevendo panetone (quem sabe a vida fica mais doce…)

Depois será hora de vestir branco, se despedir de mais 365 dias e renovar as energias. A tradição manda brindar, encontrar a família e os amigos, amolecer o coração e renovar a esperança, porque depois de um ano duro como esse, estar saudável e ter quem você gosta por perto é realmente importante e maravilhoso. Assim, sobreviventes de 2015, uni-vos e comemorai sem medo de ser feliz, porque só a alegria é o elixir que alimenta e revigora.

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Despedida

despedidaExistem várias formas de se despedir. Até amanhã. Até breve. Até qualquer hora. Até ano que vem. Porém, uma forma de se despedir é única e singular. A outra pessoa não mais te ouve, nem mais te vê e está inerte em sua condição onde não pulsa mais a vida. O final da jornada humana é estranho para quem tem que se despedir, um misto de perda, vazio e perplexidade carregado de história e sentimentos fortes. Um completo paradoxo. Só mesmo o tempo para aplacar tanta saudade e trazer alento a falta daquela presença tão próxima e tão presente durante tanto tempo.

O filme da retrospectiva, rapidamente, começa a passar. Os pequenos gestos, as atenções, o sorriso e o olhar cúmplices. Você enxergará todos eles. O carisma, a paciência (ou a falta dela), a autoridade, a simpatia e a energia. Estarão todos lá. E o que dizer então das conversas, dos ensinamentos, dos exemplos, do consolo e do carinho infinitos sempre disponíveis? Acho que todas essas situações valem para aqueles entes muito queridos, pais, mães, avós, filhos, irmãos, melhores amigos. O líder, o herói, a estrela guia merecerão sempre nosso orgulho e nosso respeito.

A despedida configurada como adeus é doída, mas ao mesmo tempo pode ser considerada libertadora. Uma determinada pessoa cumpriu sua missão na terra e depois foi para outro plano. Deixou seu legado, sua herança, sua personalidade e por isso será lembrada. Plantou e construiu. Escreveu sua biografia. A vida é um mistério sempre e a nossa existência é o maior presente concedido para que possamos escrever uma linda história. O enredo? Parecido com o de uma novela, mas sem ensaio ou repetição. A vida real só acontece hoje, agora. Assim, nos orgulhemos de nós mesmos hoje para que os outros o façam depois.

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Reviravolta

reviravolta (1)Todos os dias são praticamente iguais. Duram vinte e quatro horas. Durante esse período, a gente dorme, acorda, trabalha, se alimenta, vê o que acontece ao redor, executa tarefas e volta para a cama novamente. É o ciclo normal de quase todo mundo. Existem os finais de semana para quebrar um pouco esse ritmo e assim vai transcorrendo a vida.

Já determinado dia, sem nenhum aviso prévio, você poderá ser convocado para vencer um desafio com você mesmo. Poderá não ter mais o emprego de longa data, ou ter a notícia de uma doença séria, ou ainda precisar ser operado de urgência em um país estrangeiro. Qualquer uma dessas opções poderá te deixar muito inseguro no início, mas aos poucos, você será capaz de pensar em providências que permitam o restabelecimento do equilíbrio para lidar com a situação.

O momento inicial, que se refere à aceitação do fato e de que algo fugiu ao controle é o mais tenso. Lidar com o estranho, inusitado e indesejado momento será o primeiro aprendizado da história. Quanto mais você amadurecer essa etapa e aceitar que algo mudou, tanto melhor. A fase seguinte contará com uma pessoa mais forte, disposta a encarar os fatos e pensar em uma solução. E esta poderá estar pronta em uma semana ou em um ano.  Ou até mais.

Em certos momentos da vida, quando uma reviravolta acontece, somos jogados num vácuo. Nos sentimos frágeis, vulneráveis, incapazes. Amortecemos o choque chorando, nos isolando, questionando o porquê daquela situação. Depois restabelecemos a confiança, nos fortalecemos um pouco e vamos nos adaptando às novas práticas de sobrevivência. Já em alguns casos, será preciso ser reinventar completamente. Temos lições incríveis de pessoas que superaram mutilações físicas e conseguiram dar a volta por cima.

Transcorrido certo tempo, uma reviravolta que não seja tão traumática pode ter status de impulso. Pode ter sido através de uma reviravolta, que tenha nascido a opção por um novo estilo de vida, um novo comportamento ou um novo projeto. Assim, reviravolta pode ser sinônimo de oportunidade e se bem aproveitada pode render realização e benefício. Cada caso será de um jeito, mas duas coisas serão únicas: será hora de determinação e superação.

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Roteiro

roteiroPara mim, viajante convicta e apaixonada, a viagem começa muito antes da data do embarque. Bilhete aéreo emitido e reserva de hotel garantida, é hora de começar o maravilhoso mundo da pesquisa  dos lugares que conhecerei ao vivo e em cores. Gosto de listar bares, restaurantes, museus e mercados populares de comida e artesanato. É um prazer enorme passear pelos sites e ter uma ideia do que me aguarda. Só que não dá para confiar plenamente. As escolhas poderão ser um sucesso ou uma decepção. Só saberei na hora que chegar ao lugar.

Gosto de perguntar as dicas para quem já foi a determinado local. Pode-se, desse jeito, evitar algumas roubadas ou acrescentar uma novidade. Ter noção dos preços também é super importante. E saber que a corrida de táxi é negociada antes de entrar no carro é cautela pura. Afinal, não dá para assumir que todo táxi tem taxímetro. Em alguns casos não tem. Aprender o nome dos alimentos também é legal, para saber o que se vai comer, sem correr riscos desnecessários.

Um roteiro é bom para guiar o tempo ou para ser abandonado a qualquer momento. Até porque, quando alguma situação adversa se intromete naquele plano perfeito, o negócio é relaxar e reposicionar. Choveu torrencialmente naquele dia? Passou mal com a comida e não pôde sair do hotel?  Era feriado e você nem fazia ideia que o local estaria fechado? Não tem problema. Outras opções estarão disponíveis e você poderá aproveitar do mesmo jeito. Às vezes, o acaso será responsável por histórias incríveis e inesquecíveis.

O roteiro pode oferecer a expectativa do novo na ida e a experiência vivida na volta. Quando dá tudo certo no começo, (voo, hotel, bagagem sem extravio), é ótimo. Quando termina e você pensa nos lugares, nas pessoas, na cultura, nas paisagens, em tudo que viu a aprendeu, dá uma sensação de missão cumprida e vontade de querer mais. Por isso, é quase um caminho natural pensar em qual será o próximo roteiro. Que assim seja!

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Design

desHoje estou com saudade de um tema que conduza ao belo, estético, criativo. Algo que seja um colírio para os olhos e um deleite para os sentidos. O design serve tanto para as queridas havaianas quanto para as mega sandálias, óculos, relógios, bolsas, carros, móveis, telefones. Nesse mundo frenético em que vivemos hoje, quem conseguir hipnotizar seu público com um produto “não posso mais viver sem ele”, melhor. Dessa forma, nascem os grandes ícones, depois de muitas tentativas até a concepção do produto final ou simplesmente por mero acaso ou substituição de determinado material.

Tem carro conversível, óculos estilo aviador, bolsa com alça de bambu, sofá com lugar deitado, relógio com número romano, ônibus de dois andares, estampas mediterrâneas, sandálias com solado vermelho, telefone multimídia lotado de aplicativos. Tem para todo mundo e de tudo um pouco. Das utilidades domésticas (frigideiras com estampa de renda e oncinha, pratos quadrados e utensílios de materiais reciclados) até os templos da decoração com peças super exclusivas, o que se promove é  o estilo de vida, a sustentabilidade ou o design propriamente dito.

Já vi peças incríveis feitas de garrafas de refrigerante, outras tantas feitas de papel machê e mais algumas oriundas de tecidos dobrados ou transformados. Peças de tricô ou de crochê são um verdadeiro luxo, pois ao mesmo tempo que são artesanais são super diferentes. Perderam o ar provinciano para se converter em estilo e atitude. E o que falar dos grandes mestres que assinam marcenaria, instrumentos musicais, alta costura, vidros de perfume  e joias mirabolantes? A criação é a grande estrela. O talento inovador, o grande guia e mentor.

Repare bem em quantas embalagens comuns estão disponíveis, quantos mobiliários variados você utiliza, quantos objetos diferentes você manipula. É  uma verdadeira profusão de itens e estilos. Bem-vindo a era da fartura e da diferenciação. Bem-vindo ao apelo visual e emocional. Mas consuma com moderação. O colírio para os olhos, às vezes, pode custar uma boa dor de cabeça…

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Metamorfose

metamorfosePor definição, metamorfose é a mudança completa de forma, natureza ou estrutura; pode ser também transformação, transmutação. Sempre que ouço essa palavra, me lembro do livro o médico e o monstro, da música do Raul Seixas ou de uma larva que rompe um casulo e se transforma em linda borboleta.  Existem várias metamorfoses, é claro. Literais, passageiras ou definitivas. Físicas ou psicológicas. E por ai vai.

O que se torna genial numa saudável metamorfose é a transformação em algo melhor, evoluído e próspero. Também  pode ser um capricho ou uma necessidade estética que traga bem-estar, conforto, felicidade. Transmutação convicta, cada um tem a sua, e quanto menos alguém interferir na escolha do outro, melhor. Agora, é bem verdade que também existem as transformações naturais, esculpidas por um artista chamado tempo. Nesse caso, disfarce o que puder e seja feliz. Não tem muita saída não.

A metamorfose tem uma simbologia muito positiva a meu ver. Gosto de associá-la ao novo, diferente, inusitado, irreverente.  Traz também uma sensação de movimento, evolução, ousadia. Até isso, sabia? Não existiram ao longo dos anos, os pintores impressionistas, os astros do rock, os adeptos do movimento punk e outras tantas tribos e formas de expressão? Tudo isso rompeu com um paradigma vigente para inventar outro. E acho que assim será, porque sempre haverá algum tipo de inquietação.

Por último, vamos transmutar o negativo em positivo, o ceticismo em otimismo por mais difícil que isso nos pareça no momento. Em tempos de crise, menos tem que parecer mais, tristeza virar alegria. Metamorfose já!

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Jeans

jeansHoje o troféu vai para Levi Strauss. Alemão, aventureiro, empreendedor. Vejam a pesquisa da internet: “Ao completar 18 anos, decidiu deixar seu país para ir morar em Nova York. Levi Strauss chegou aos Estados Unidos em 1847, no auge da “febre do ouro” – aquela famosa corrida para o Oeste – quando milhares de pioneiros partiam para a Califórnia atrás de reluzentes pepitas de ouro. Em vez de pegar na picareta, Levi preferiu trabalhar como mascate. Na bagagem, levava um tecido grosso e escuro perfeito para fazer tendas, mas não era bem isso que os garimpeiros precisavam. O que faltava mesmo era uma roupa resistente que encarasse montanhas, lama e terra batida. Esperto, Strauss decidiu pegar o seu tecido e fazer uma “peça” diferente, usando como molde a calça de um marinheiro genovês. Criou um modelo todo seu: nascia assim o primeiro jeans, em 1850”.

Hoje, 165 anos depois, não conheço ninguém que não tenha uma peça jeans. Pode ser calça, bermuda, jaqueta, camisa, short. Quanto às variações de estilo, temos um leque compatível com a criatividade dos estilistas de plantão. Tem calça skinny, flare, bleach, “podre”, stonada e por aí vai. E aquela que era só azul, agora pode ser preta, cinza, branca, colorida. É uma verdadeira festa e ainda por cima é jovem, chic, descolada, universal. Precisa mais?

Os números das peças produzidas e vendidas por aqui estão na casa dos muitos milhões. Multiplique pelos habitantes de todo o planeta e a constatação será uma só: objeto do desejo, versátil, curinga, sedutor. Exageros a parte, que ser humano resiste à outro, quando este está vestido de calça jeans e camisa branca? Adicione ao portador da vestimenta um belo sorriso e um olhar bem firme e o restante será competência, empatia e o magnetismo da atração. Passageira ou não.

Gente, estou viajando um pouco, mas não foi quase assim (todo de jeans) que James Dean imortalizou a peça em seu filme “Assim caminha a humanidade” ? Depois disto, o jeans como moda tomou conta do mundo todo e permanece até hoje.

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